Uma distinção que não surpreende. Barack Obama rompeu com os paradigmas da política Norte-Americana e Mundial. Numa época de crise e instabilidade social, Obama teve a seu favor a esperança que imprimiu ao mundo quebrando as lógicas tradicionais da luta pelo poder e de uma politica envelhecida e desacreditada. Obama é o paradigma do político moderno.
"(...)O meu argumento, porém, é de que não temos escolha. Não é preciso nenhuma sondagem para saber que a vasta maioria dos Americanos - republicanos, democratas e independentes - percebe bem como a política se transformou em terra morta, onde os interesses limitados competem por uma posição vantajosa e as minorias impõem as suas versões da verdade absoluta. Vivamos nós em estados vermelhos ou azuis, sentimos no corpo a falta de honestidade, rigor e bom senso que percorre os debates politicos; e não nos agrada o aparentemente infinito menu de escolhas falsas ou limitadas (...) podemos ser a primeira geração desde há muito tempo a deixar para o futuro uma América mais fracturada e mais fraca do que a que herdou. Talvez mais do que em qualquer outro periodo da história recente, precisamos de um novo tipo de politica, que consiga cavar bem fundo e assentar nesses entendimentos partilhados que nos unem enquanto americanos" - Barack Obama - The Audacity of Hope
A candidatura de Santana Lopes é uma prova da grande desorientação do PSD"
E o eventual apoio do Bloco a Helena Roseta não é?
Se Santana Lopes é assim tão mau candidato, daqueles que dá vontade de rir, não percebo as excitadas e exaltadas reacções que já se vão ouvindo por aí.
Digo eu, que percebo pouco disto, que o nervosismo que se instalou é, provavelmente, proporcional à força que a candidatura de Pedro Santana Lopes certamente assumirá.
Convenhamos, o homem fez obra em Lisboa. Alguém me diz o que fez António Costa?
A "animalidade politica" de Pedro Passos Coelho cresce de dia para dia. Desde as eleições directas que Passos Coelho se tem mostrado firme nos seus objectivos, na sua visão para o país e na sua determinação em, um dia (talvez muito breve), liderar o PSD.
No Conselho Nacional do PSD, Passos Coelho, volta a fazer, com a elevação e inteligência que se lhe conhece, um aviso à navegação do PSD. Não discute futilidades, não diz presente para um qualquer lugar. Antes, vai dizendo e alertando aquilo que muitos militantes e eleitores do PSD sentem e não podem dizer.
Passos Coelho vai conquistando a "passos" largos a simpatia dos militantes, o seu respeito e admiração, mas acima de tudo a simpatia dos portugueses, que desesperam por alguém, que como ele, lute por uma causa ou um ideal. Um único que seja.
Está sem duvida, no bom caminho.
O "Fórum Esquerdas" revelou-se um problema para o Partido Socialista. A previsão de um entendimento nacional entre Alegre e Louçã, afastam em definitivo a hipótese do PS conquistar as eleições de 2009 com maioria absoluta.
Um fenomeno interessante, se tivermos em conta que o PS provavelmente manterá o eleitorado flutuante ( normalmente aquele que decide as eleições e brinda os partidos com maiorias) e perderá o voto da esquerda democrática (ou moderada), até agora fixo e caracterizador do PS.
A reunião do "Fórum Esquerdas" consuma a ideia de que existe vontade de mudança do panorama politico da "esquerda" em Portugal. Como se não bastassem as confusões governamentais, Sócrates terá agora que lidar com este assunto, que não passará incolume e lhe trará alguns danos.
Pior, o "Fórum Esquerdas" claramente alinha numa plataforma de entendimento local. Veja-se Lisboa, por exemplo. O BE, já sem Sá Fernandes, pisca o olho a Helena Roseta e Alegre, no momento oportuno, dará uma mãozinha.
O PS vai viver momentos difíceis. Resta-lhe resistir atá ao limite dos possiveis. Cada vez mais concordo com a tese defendida (também) por Pedro Santana Lopes. A redução do(s)dano(s) cada vez mais acenta na antecipação do calendário.
Paulo Portas é "reeleito" com 95,1% dos 34,77% dos votos expressos.
É curiosa a interpretação politica, e o anuncio pomposo, do resultado de uma votação que antecede o incio do ciclo eleitoral no país. Os números têm destas coisas.
Em bom rigor, para quem diz que quer ser poder e que quer mobilizar o país, mobiliza muito pouco o seu partido.
Soube também, que o "oficial de serviço" Nobre Guedes não foi eleito delegado ao Congresso. Tanto serviço patriotico a Portas para nada... Será isto um reflexo da mobilização do CDS em torno de Portas?
Alberto João Jardim até poderia ter razão, quando defende o afastamento de figuras do PSD que "desejam" a vitória de Socrates nas proximas eleições, mas, como sabemos, o problema é muito maior do que isso.
Sabemos que fica bem apelar às "bases" do PSD o ressurgimento do partido de Sá Carneiro e de Cavaco Silva, mas em bom rigor é esse PSD, são algumas dessas elites, que no fundo desejam a vitória de Socrates em 2009. Afinal de contas, são ou não as figuras de hoje do PSD produtos do Sá-Carneirismo ou do Cavaquismo? Claro que são. Não perceber isto é não conhecer o PSD. E Alberto João Jardim conhece muito bem o PSD. Mas, como já referi, fica sempre bem apelar a esses tempos de vitoria do PSD.
O grande problema é que são essas "elites", as mesmas que segundo Alberto João desejam a derrota do PSD, que continuam a pôr e dispôr do partido nos momentos chave e a comandá-lo nos bastidores.
O PSD precisa de uma "refundação". Isso hoje começa cada vez a ser mais claro. O PSD precisa de se reencontrar, precisa de se redifinir, precisa de repensar o seu posicionamento ideologico, precisa, no fundo, de se reencontrar e de se reafirmar na sociedade portuguesa.
Mais do que "figuras", o PSD é um partido de pessoas. Daquelas que nunca falarão para uma rádio, um jornal ou uma televisão. Daqueles portugueses anónimos que, mesmo discordando muitas vezes do partido, reconhecem-lhe determinação e acima de tudo capacidade de mudança e de obra na sociedade. Era isto o PSD. Um partido muitas vezes complexo, mas confiável nos momentos dificeis.
Hoje pouca gente saberá onde gravita o PSD. Um problema que não vem de Ferreira Leite. Mas vem desse tempo que Alberto João reclama o regresso. O Cavaquismo. Se é justo dizer que o Cavaquismo foi sinonimo de prosperidade para Portugal, não é menos justo dizer que foi um periodo que "matou" a evolução interna do PSD. Comparar este periodo ao de Sá Carneiro é uma falácia. O PSD de Sá Carneio tinha a virtude de ser prospero para Portugal, e igualmente para si quanto ao seu futuro.
Até poderia concordar com Alberto João. Mas não posso. Especialmente porque o "desejo" da vitória de Socrates, já há muito que passou as "elites". Hoje, já se sente nas "bases". E isso é grave.
João Carrilho da Graça - Arquitecto
Responsável pelo projecto do Edificio da Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa, pelo projecto de recuperação das ruínas de S. Paulo, em Macau, pelo projecto de recuperação do edificio que instalou o Museu do Oriente (entre outros não menos importantes) João Carrilho da Graça distingue-se por "uma actividade profissional com grande rigor e coerência, criando uma linguagem própria que adequa a cada situação específica".
Está, obviamente, de parabéns.
Os nossos Deputados têm mesmo um problema com as sextas-feiras!
Esta foi a reacção da Ministra da Saúde, Ana Jorge, a uma pergunta de um jornalista da RTP a Maria de Lurdes Rodrigues, Ministra da Educação, na apresentação do plano de combate à Sida nas escolas.
O Governo no seu melhor!
Porque a morte, não apaga a tortura e o sofrimento de um povo.
A politicia externa portuguesa revela-se, como já esperavamos, uma patetice. O Ministro que, por um lado, esconde a cara numa visita do Dalai Lama com medo da China, que pede desculpa à Sérvia por não reconhecer o Kosovo justificando a medida com fortes pressões externas, que nunca proferiu uma palavra que fosse sobre Angola, Moçambique, Timor, nada! É o mesmo Ministro que com total desfaçatez disponibiliza-se a dar uma "mãozinha" aos Estados Unidos na desactivação da prisão de Guantanamo, numa carta enviada aos homólogos europeus por ocasião do 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem.
A politica externa portuguesa faz-me lembrar o "lagarto da saia da Carolina". Sempre que ela dança o lagarto dá ao rabo. Luis Amado é igual, sempre que alguém "dança" vemo-lo logo a "dar ao rabo". Não há rigor. Não há um rumo. Não há coerência.
Não menos pateta é Ana Gomes, que aplaude efusivamente a ideia. Pela sua reacção podemos aferir que o voo da CIA que os trará a Portugal virá devidamente identificado.
"Criadas de servir, sopeiras e ranhosos" - Como vai sendo costume, Pedro Marques Lopes brilha no comentário.
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