É mais ou menos sabido, sobretudo na imprensa escrita, que existe uma certa tendência dos anunciantes "pressionarem" de quando a quando os editoriais, muitas vezes sob a ameaça de nunca mais anunciarem neste ou naquele meio.
É também sabido que os títulos só sobrevivem com publicidade (muita publicidade!) e nunca com vendas em banca ou outra coisa do género (se bem que existe uma relação directamente proporcional entre ambos).
O truque para a sobrevivência terá que consistir num jogo de equilíbrio difícil entre a difusão de verdades factuais informativas e a não intromissão na "vida privada" -digamos assim - dos diversos anunciantes. Ora, e tendo em conta um universo mais generalista, como os grandes anunciantes são normalmente bancos, financeiras e até mesmo o Estado (directa ou indirectamente) calculam como se torna difícil, nos dias de hoje, manter os tais equilíbrios de que há pouco referi...
A medida até poderia ser boa, para além da regulação (?) nunca gostei de outro tipo de relação entre Estado e imprensa, mas será que terá consequencia?
Ou seja, deixando o Estado de ser anunciante, deixará de exercer pressão e controlo sobre os Órgãos de Comunicação Social? Esta sim, será a grande questão.
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