Toda esta questão acaba por ser entendível. Entre representar Portugal na Cimeira Europeia e estar presente no congresso que marca o início da campanha eleitoral e da "arrancada" (expressão do Dr. Barroso) para a vitória, percebe-se que a opção de José Sócrates seja a segunda. Entre estar numa sala qualquer em Bruxelas e mostrar ao país quem manda, percebe-se a escolha de Sócrates.
Mas este é o preço que se paga pela qualidade da política e da grande maioria dos políticos no nosso país. A visão estritamente partidária do poder e todas as estratégias de manutenção desse mesmo poder são, obviamente, mais importantes que qualquer cimeira, seja ela europeia ou não.
As palavras de Ferreira Leite, são portanto também entendíveis e até compreendidas. Afinal todos sabemos que Ferreira Leite nunca estará perante a escolha entre encerrar um congresso do PSD que marque o rumo à vitoria numas legislativas ou participar numa cimeira europeia, como Primeira Ministra. Por nenhuma questão em particular, mas porque, assim, jamais será Primeira Ministra.
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