Terça-feira, 24 de Março de 2009

Sinais

Os sucessivos sinais de distanciamento de Morais Sarmento em relação a esta liderança do PSD, são cada vez mais evidentes. Se na semana passada Sarmento afirmou que reconhecia que o PSD ainda não se via capaz de passar a sua mensagem, esta semana voltou "à carga" e assume que toda esta questão em torno da substituição do Provedor de Justiça não foi bem gerida "por quem, no PSD, teve este processo na mão", chegando mesmo ao ponto de assumir que se dependesse dele "teria tratado mais cedo".

 

NMS assume portanto, ainda que por meias palavras, que o PSD se fragilizou com este impasse. E assume bem.

 

Externamente NMS reconhece e "dispara" o obvio. Um partido com as responsabilidades do PSD não pode tratar de ânimo leve esta questão. Não pela eficácia, ou pelo real valor do cargo em si, nem mesmo por se tratar de um dever Constitucional, mas porque desrespeita e trata de forma leviana uma Instituição da republica (ainda que se discuta o real sentido da sua existência, mas mesmo assim ninguém se lembra do PSD propor uma revisão constitucional que abordasse a extinção do cargo).

 

Internamente, para dentro do PSD, as posições do delfim do clã barrosista são óbvios processos de intenções representativos de uma mal estar com o rumo do partido, com esta liderança, em quem tão afincadamente investiram, mas acima de tudo são um sinal claro de que já se pensa no futuro. E nesse futuro NMS quererá ser player. Resta saber se será o player principal.

publicado por Sérgio de Azevedo às 10:47
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